Em 3 de junho de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que dobra as tarifas de importação sobre aço e alumínio, elevando-as de 25% para 50%. A medida entrou em vigor em 4 de junho e tem como objetivo proteger a indústria siderúrgica americana contra práticas comerciais consideradas desleais .
Impactos para o Brasil
O Brasil, segundo maior fornecedor de aço para os EUA, será significativamente afetado. Em 2024, o país exportou 4,1 milhões de toneladas de aço para o mercado americano. Com as novas tarifas, a competitividade do aço brasileiro nos EUA diminui, podendo resultar em redução das exportações e necessidade de redirecionamento da produção para outros mercados.
Além disso, o acúmulo de excedente no mercado interno pode pressionar os preços domésticos, afetando a rentabilidade das siderúrgicas e impactando setores relacionados, como mineração e transporte .
Reações internacionais
A medida gerou preocupação entre os parceiros comerciais dos EUA. O Reino Unido foi o único país a conseguir manter as tarifas em 25% após negociações com o governo americano . Outros países, como Canadá e México, expressaram insatisfação e consideram medidas de retaliação.
A decisão dos EUA de dobrar as tarifas sobre aço e alumínio representa um desafio para o Brasil e para o comércio internacional. É essencial que o governo brasileiro e as empresas do setor busquem estratégias para mitigar os impactos, como a diversificação de mercados e o fortalecimento da competitividade da indústria nacional.
