A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou que vai fazer um reajuste de preços em junho, conforme antecipou nesta quarta-feira o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. O aumento, porém, será mais intenso do que o mercado comentava pela manhã. As bobinas a quente e a frio ficarão 11,75% mais caras e os revestidos — zincados e folhas metálicas — subirão em 8,25%.

Segundo o diretor-executivo comercial da empresa, Luis Martinez, como os laminados estavam de 5% a 8% mais baratos do que os importados com o câmbio atual, havia espaço para um reajuste. Com o aumento, o prêmio ficará em ordem semelhante, mas positivo, de 5% a 8%. Em zincados, atingiria 10%.

Um nível de preços do aço brasileiro cerca de 10% mais caro do que o importado, já considerando custos de internalização, é considerado sustentável para a concorrência. Martinez crê que, mesmo com uma potencial desvalorização do dólar, há uma margem de segurança para não estimular a entrada de aço estrangeiro.

O reajuste passa a valer em 1º de junho, para a distribuição e a indústria.

Fonte: Valor Econômico

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