A inflação dos preços ao produtor na China desacelerou pela primeira vez em sete meses em março diante da queda nos preços do minério de ferro e carvão, e pressionada por temores de que a produção de aço no país está superando a demanda e ameaçando causar um excesso do metal neste ano.O renascimento da indústria de aço da China tem sido um importante motor da segunda maior economia do mundo nos últimos trimestre, ajudando a gerar o crescimento dos lucros mais forte em anos.Mas depois de produzir o máximo do metal nos últimos meses, as siderúrgicas chinesas começam agora a cortar os preços, ameaçando aniquilar um mercado altista que levou os preços de alguns produtos para o nível mais alto desde 2014.

O índice de preços ao produtor da China avançou 7,6 por cento em março sobre o ano anterior, nível ainda elevado mas em linha com as expectativas e contra 7,8 por cento em fevereiro, máxima de nove anos, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatísticas,Economistas consultados pela Reuters projetavam uma leitura mais fraca uma vez que o forte rali nos mercados de commodities da China mostrou sinais de correção e com as expectativas de que medidas para aliviar o superaquecido mercado imobiliário do país esfriaria eventualmente a demanda por aço e outros materiais de construção.Na comparação mensal, o índice de preços ao produtor subiu apenas 0,3 por cento, menor aumento desde setembro de 2016 e metade do ritmo visto em fevereiro.Já a inflação ao consumidor da China tem sido bem mais leve, avançando 0,9 por cento em março de 0,8 por cento em fevereiro na base anual. Os preços dos alimentos, maior componente do índice, caíram 4,4 por cento.A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma inflação ao consumidor em março de 1,0 por cento.

Fonte: Reuters

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